Graduado em História pela UNIPAR – Universidade Paranaense, dedica-se desde 2019 à construção de maquetes arquitetônicas estilizadas. Sua pesquisa parte da literatura, na qual estuda obras de diferentes autores, criando a partir de um trabalho artesanal, pequenos cenários que contam histórias, transformando o livro em uma experiência tridimensional. Utilizando o termo “arquiliteratura” para definir seu trabalho, o artista nos apresenta a partir da reunião de palavras, estruturas arquitetônicas e objetos, sua maneira de ler o mundo.
Vem participando de inúmeras mostras coletivas em museus e galerias de arte, nas quais se destacam: Arte Agora – Exposição Internacional de Arte Contemporânea – Cascavel – PR, 26° Salão de Artes de Vinhedo – SP – Prêmio Honorífico, 5º Panorama das Artes Visuais de Cascavel – PR, Panorama das Artes Visuais BP3 – Museu Histórico Willy Barth – Toledo – PR, 11a Expo Arte – Galeria Vanzak – SP.
Nada tenho a dizer sobre mim, exceto que li demais. E por ter lido tanto acabei acreditando que uma arte feita de arquitetura e literatura pode melhorar o mundo. Tenho como todo bom Dom Quixote, uma síndrome de livros e castelos. Sou, como se diz por aí, um artista de arquiteturas literárias, desses que constrói as coisas com os olhos da linguagem. Para mim um objeto tem mais significado e importância se tiver um texto incluído nele. Gosto de inventar motivos para construir cenários de leituras. E a Arquiliteratura não deixa de ser uma nova maneira de construir o que dizer. Para mim as cidades são como grandes livros abertos, com suas habitações sendo erguidas em infinitas vidas de histórias. Por esta vontade imensa de escrever edifícios à minha volta, um dia ainda acabo recebendo o título de arquiteto da literatura. E o verbo se fez maquete. E como toda maquete artística autoral traz consigo quase sempre um visual interessante, resolvi fazer da minha vida uma estrutura arquitetônica repleta de palavras.