Enquanto construía Escritores da Liberdade – A Legião de Cervantes, André Braga assistia de perto o país ser atacado por discursos de ódio. Em cada pronunciamento de afronta à democracia, sua obra crescia, e com ela todo seu espírito de artista engajado contra a tirania. Como se consumido por um compromisso inadiável e de extrema importância, dia após dia sua construção arquiliterária ia aumentando mais e mais, até que finalmente ganhou a forma como a conhecemos hoje, uma imensa representação tridimensional repleta de celas, em que cada prisão, por detrás das grades, aparece um famoso escritor ou poeta que teve em sua vida o símbolo máximo de luta pela liberdade. Profundamente ampla e ainda assim compreensível, cada centímetro quadrado de sua maquete artística autoral busca reunir tudo aquilo que já foi vivido e escrito sobre a palavra liberdade.